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<p>[http://www.rnlkwc.ac.in/pdf/study-material/chemistry/Peter_Atkins__Julio_de_Paula__Physical_Chemistry__1_.pdf Cap. 13 e 14 Molecular spectroscopy]<p>
<p>[http://www.rnlkwc.ac.in/pdf/study-material/chemistry/Peter_Atkins__Julio_de_Paula__Physical_Chemistry__1_.pdf Cap. 13 e 14 Molecular spectroscopy]<p>
<p>[http://www.rnlkwc.ac.in/pdf/study-material/chemistry/Peter_Atkins__Julio_de_Paula__Physical_Chemistry__1_.pdf Cap. 23 The kinetics of complex reactions - Photochemistry - Equações de taxa]<p>
<p>[http://www.rnlkwc.ac.in/pdf/study-material/chemistry/Peter_Atkins__Julio_de_Paula__Physical_Chemistry__1_.pdf Cap. 23 The kinetics of complex reactions - Photochemistry - Equações de taxa]<p>
 
<p>[https://books.google.com.br/books/about/Introduction_to_Biophotonics.html?id=lYNAFLwt4awC&redir_esc=y Introduction to Biophotonics]<p>


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Edição das 16h13min de 31 de janeiro de 2025

Bem-vindos ao nosso Wiki com dicas e informações de Biofotônica

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Manuais de equipamentos do Lab de Biofotônica

Equipamentos do Lab de Biofotônica

Livro - Terapia fotodinâmica dermatológica: Programa TFD Brasil

GitHub - Marlon Garcia

Open Software for Bioimage Analysis


Alguns Livros:

Cap. 13 e 14 Molecular spectroscopy

Cap. 23 The kinetics of complex reactions - Photochemistry - Equações de taxa

Introduction to Biophotonics


Vídeos legais sobre Biofotônica:

Demonstrações sobre as Interações Básicas da Luz

Espectroscopia Óptica de Fluorescência

Direcionamento Acadêmico Grupo de Óptica - Biofotônica

Um pouco sobre Diagnóstico Óptico

Colóquio IFSC -- Biofotônica: onde os fótons e a vida se encontram

Luminescência: O maravilhoso e curioso mundo luminescente - aprendendo aspectos básicos da interação da luz

O que é um Holograma? Um passeio pela óptica na USP São Carlos

Visão Além do Alcance

Luz, sua natureza, interação com a matéria e aplicações

História da Microscopia Óptica

PDT - Equações de taxa Diagrama de Jablonski

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Introdução Linguagem Python - Parte 01

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Pymcx


Manuais e Tutoriais


Dicas de escrita de relatórios e textos científicos


Dicas para preparar uma boa apresentação




Sobre Diagnóstico e Processamento de Imagens -- Fluorescência e Espectral

A luz interage com tecidos biológicos de formas distintas dependendo das características do tecido e de parâmetros de iluminação. Uma das respostas do tecido após esta interacção é a emissão de luz, que contém informações da sua composição bioquímica e estrutural. Técnicas ópticas são ferramentas atrativas que permitem analises não invasivas para a discriminação de tecidos e resposta a tratamentos.

Desenvolvimento de um sistema para aplicação e monitoramento online da terapia fotodinâmica de câncer de pele do tipo não melanoma via imagens de fluorescência da protoporfirina-IX no infravermelho próximo

Processamento e classificação de imagens multiespectrais de lâminas histológicas coradas com H&E

Interface gráfica em Python para aquisição e análise de imagens em dispositivo de terapia fotodinâmica

Optical Imaging as Auxiliary Tool in Skin Cancer Diagnosis


Microscópio sem-lente -- Holografia

Playlist Holografia

Desenvolvimento e caracterização de um microscópio óptico holográfico sem lentes in-line

Development of lens-free holographic microscopes using multiheight and multispectral phase recovery methods

Microscópio óptico sem lentes como ferramenta na biofotônica


Microscópio Confocal de Fluorescencia

Informações


OCT

OCT Thorlabs Vídeo 1

OCT Thorlabs Vídeo 2

OCT Thorlabs Vídeo 3

TELESTO II Spectral Domain OCT System Operating Manual

Optical Coherence Tomography ThorImage OCT Operating Manual



SDT - Nucleação e Cavitação acústica A terapia fotodinâmica é uma técnica que vem sendo adotada em diversos países e se tornou realidade no Brasil no tratamento do câncer de pele não melanoma. Esse desenvolvimento vem sendo possível graças ao trabalho científico realizado por diversos pesquisadores brasileiros, dentre os quais os integrantes do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (CePOF/FAPESP). Essa terapia envolve três componentes principais: uma molécula ativada por luz, que recebe o nome de fotossensibilizador, uma fonte de luz visível, e oxigênio molecular que, juntos, causam a morte de células cancerígenas. Esta técnica, contudo, apresenta uma limitação que é a baixa penetração da luz em tumores de pele mais espessos. Entre as formas de entrega de energia nos tecidos vivos, o ultrassom terapêutico tem se mostrado uma fonte de excitação mecânica de moléculas que permite a ativação de medicações sonossensibilizadoras (que tornam o tecido sensível a ultrassom) em maior profundidade, devido à sua boa penetração no tecido biológico e capacidade de sonoporação da membrana celular (ou seja, abrir pequenos “buracos” na membrana). Por isso, diferente do ultrassom diagnóstico (que não faz mal aos tecidos), o ultrassom terapêutico combinado a essas medicações gera morte celular de acordo com sua frequência e intensidade. A técnica que usa ultrassom para ativar moléculas é conhecida como terapia sonodinâmica, e a combinação dela com a terapia fotodinâmica é conhecida como terapia sonofotodinâmica. O uso combinado de ultrassom e luz, sem um agente externo sensibilizador já tem se mostrado muito eficiente no alívio de sintomas de fibromialgia e doença de Parkinson, e espera-se que com essas medicações associadas possa trazer outros benefícios no tratamento de doenças. A luz e o ultrassom são dois tipos de onda, sendo a luz chamada de onda eletromagnética, enquanto o ultrassom é chamado uma onda mecânica. O ultrassom tem esse nome porque é um tipo de onda sonora, mas que o ser humano não consegue ouvir. A energia que as duas carregam se propaga de formas diferentes, e tem efeito diferenciados nos tecidos vivos. Por conta disso, os efeitos de uma e outra energia são associados de forma a aumentar o alcance de tratamento em termos de profundidade. O uso combinado de luz e ultrassom vai tratar de forma mais eficiente lesões mais espessas de pele, por exemplo. Assim, estamos entendo os mecanismos básicos da ação conjunta da luz e ultrassom através de diversos experimentos, inclusive com testes em animais. Técnicas como a Terapia Sonofotodinâmica podem vir a contribuir de maneira relevante para o aperfeiçoamento dos tratamentos destes tipos de tumor. Esta técnica mista combina duas modalidades de terapia com mínimos efeitos colaterais, diferente de abordagens como a radioterapia ou a quimioterapia – que em alguns casos poderiam ser evitadas. O sucesso desta e de outras pesquisas nessa área podem trazer benefícios reais para os pacientes.

Sonodinâmica

Sonodinâmica

Analysis of sono-photodynamic effects with PpIX - in Vitro and in vivo studies

Sobre as condições e probabilidades para a nucleação e cavitação acústicas no tecido biológico - uma análise teórica

nucleação e cavitação acústica


PDT e Equações de taxa

Theoretical evaluation of the light distribution and PDT dose for a multi-wavelength light source

Dosimetria na Terapia Fotodinâmica - Dr. Marlon Rodrigues Garcia


UVC A radiação eletromagnética apresenta um caráter dual, e em alguns fenômenos sua natureza se revela como uma partícula e em outros como uma onda. O fóton é o nome da partícula da radiação eletromagnética, e pode ser entendido como um pequeno pacote de energia que possui tanto propriedades de partícula quanto de onda. Todas as ondas possuem um comprimento de onda, que é a distância para um ciclo completo de vibração; e uma frequência, que representa o número de oscilações por intervalo de tempo. O espectro de radiação eletromagnética estende-se, em ordem crescente de energia, das ondas de rádio com longos comprimentos de onda até as radiações de altíssima energia (raios-X e raios gama) com comprimentos de onda muito curtos. A parte visível é uma região com energia intermediária, entre o infravermelho e o ultravioleta. “Ultravioleta” significa “além do violeta” (do latim ultra, “além”), violeta sendo a cor das frequências mais altas da luz visível. O ultravioleta tem uma frequência mais alta (e, portanto, um comprimento de onda mais curto) do que a luz violeta. A radiação ultravioleta é a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível, variando de 200 a 400 nm. Essa fração é ainda subdividida em três tipos: UV-A com comprimentos de onda variando de 320 a 400 nm; UV-B com comprimentos de onda variando de 280 a 320 nm; e UV-C com comprimentos de onda variando de 200 a 280 nm. A radiação UV foi descoberta em 1801, quando o físico alemão Johann Wilhelm Ritter observou que os raios invisíveis logo após a extremidade violeta do espectro visível escureciam o papel embebido em cloreto de prata mais rapidamente do que a própria luz violeta. Ele os chamou de “raios (des) oxidantes” (em alemão: de-oxidierende Strahlen) para enfatizar a reatividade química e para diferenciá-los dos “raios de calor”, descobertos no ano anterior no outro extremo do espectro visível. O termo mais simples “raios químicos” foi adotado logo depois e permaneceu popular por todo o século 19, embora alguns tenham dito que essa radiação era totalmente diferente da luz (notavelmente John William Draper, que os nomeou “raios tônicos”). Os termos “raios químicos” e “raios de calor” acabaram sendo descartados em favor da radiação ultravioleta e radiação infravermelha, respectivamente. A descoberta da radiação ultravioleta com comprimentos de onda abaixo de 200 nm, denominada “ultravioleta a vácuo” por ser fortemente absorvida pelo oxigênio do ar, ocorreu em 1893 pelo físico alemão Victor Schumann. A história do estudo da UV-C como uma maneira de matar bactérias e outros organismos data de 1845, quando se tornou conhecido que os microrganismos respondem à luz. Em 1877, Downes e Blunt observaram que a exposição dos tubos de ensaio contendo a solução de Pasteur à luz solar impediu o crescimento de microrganismos no interior do tubo e, com o aumento da duração da exposição, os tubos de ensaio permaneceram livres de bactérias por vários meses. A luz UV-C na forma de lâmpadas germicidas tem sido usada desde o final do século 19 para matar os tipos de microrganismos que normalmente causam problemas na qualidade do ar interno – bactérias, fungos e vírus. Niels Ryberg Finsen (1860-1904) foi o primeiro a empregar raios UV no tratamento de doenças. Foi agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina em 1903. Ele inventou a lâmpada curativa Finsen, usada com sucesso na década de 1950. Em 1908, o UV-C foi usado para desinfetar o abastecimento de água municipal de Marselha (França), e durante os anos 30 a Westinghouse desenvolveu as primeiras lâmpadas germicidas comerciais UV-C. Elas foram usadas principalmente em hospitais. Após a Segunda Guerra Mundial, o UV-C foi usado para esterilizar o ar em hospitais, cozinhas, instalações de processamento e armazenamento de carne, padarias, cervejarias, laticínios, produção de bebidas, plantas farmacêuticas e laboratórios de animais, ou seja, tem sido usado em qualquer lugar onde a contaminação microbiológica pode ser uma preocupação. Durante a década de 1950, o UV-C foi incorporado ao equipamento de tratamento de ar. E, tornou-se um componente importante no controle e erradicação da tuberculose. Os recentes avanços tecnológicos tornaram possível a implantação de diversas tecnologias de desinfecção com UV-C em um campo cada vez maior de aplicações. O CePOF trabalha há mais de 10 anos em processos de descontaminação de superfícies, materiais, alimentos e órgãos para transplantes usando a radiação UV-C. Por possuir alta efetividade, a radiação UV-C tem sido amplamente utilizada na desinfecção de superfícies. Em 2017 publicamos um estudo na revista Photomedicine and Laser Surgery, que avaliou a efetividade do UV-C na redução de diferentes tipos de bactérias causadoras de doenças infecciosas. Diversas superfícies em ambiente hospitalar foram descontaminadas com o UV-C, e os resultados mostraram elevadas taxas de inativação microbiana após a aplicação da luz. Assim, podemos dizer que essa tecnologia pode ajudar a reduzir a disseminação dos microrganismos, controlando a incidência de infecções nos ambientes hospitalares. Em humanos, a exposição direta à radiação UV pode resultar em efeitos nocivos agudos e crônicos na pele e na retina do olho. Os fótons ultravioletas prejudicam as moléculas de DNA dos organismos vivos de diferentes maneiras. Assim, é importante operar com extremo cuidado os equipamentos que possuem radiação UV.

UVC

lâmpada de mercúrio

lâmpada de excimer


“ Agradecimetos dos Artigos: The authors acknowledge the support provided by Brazilian Funding Agencies: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001; National Council for Scientific and Technological Development – CNPq (465360/2014-9) and São Paulo Research Foundation (FAPESP) grants: 2013/07276-1 (CEPOF); 2014/50857-8 (INCT). Se usou o confocal também coloque: e não se esqueça do seu número de projeto!

Nossa Equipe:

Sebastião Pratavieira

Marlon Rodrigues Garcia